Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 45(4): e1885, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-956576

ABSTRACT

RESUMO A terapêutica inadequada da dor pós-operatória em colecistectomia videolaparoscópica pode levar a mobilização tardia, insatisfação do paciente, atraso na alta hospitalar e desenvolvimento de dor crônica. Objetivou-se identificar qual a melhor estratégia terapêutica disponível ao anestesiologista na terapia da dor aguda pós-operatória de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva. Trata-se de revisão sistemática que incluiu 36 artigos completos indexados nas bases de dados Medline, Scopus, Web of Science e LILACS, com recorte temporal de cinco anos (2012 a 2016), resultantes de estudos controlados e randomizados que foram submetidos à análise qualitativa. Em uma proposta de analgesia multimodal, é importante considerar as contraindicações, os efeitos adversos, a dose e o momento ideal das intervenções. Utiliza-se fármacos não opioides, como anti-inflamatórios não esteroides (AINES)/inibidores da ciclo-oxigenase-2 (COX-2), gabapentina/pregabalina, antagonistas dos receptores N-methyl-D-aspartato (NMDA), entre outras. Os opioides podem ser utilizados em doses baixas associadas ou não a terapia multimodal e/ou ficarem restritos aos casos em que a analgesia multimodal não opioide for insuficiente. Conclui-se que não há consenso sobre qual a melhor estratégia analgésica a ser implementada na dor aguda pós-operatória da colecistectomia videolaparoscópica, o que requer sua aplicabilidade de forma individualizada, com base nas evidências científicas encontradas na literatura. Aponta-se como contribuições para o ensino e a prática profissional o enriquecimento teórico das opções medicamentosas analgésicas disponíveis para a terapêutica da dor pós-operatória de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica eletiva, além de alertar a equipe para considerar os efeitos adversos das intervenções implementadas.


ABSTRACT Inappropriate therapy of postoperative pain in laparoscopic cholecystectomy may lead to late mobilization, patient dissatisfaction, delayed hospital discharge, and chronic pain development. Our objective was to identify the best therapeutic strategy available to the anesthesiologist for the acute postoperative pain of patients submitted to elective laparoscopic cholecystectomy. This is a systematic review that included 36 complete articles indexed in the Medline, Scopus, Web of Science and LILACS databases, with a five-year time cut (2012 to 2016), resulting from controlled and randomized studies that were submitted to qualitative analysis. In a proposal for multimodal analgesia, it is important to consider the contraindications, adverse effects, dose and optimal timing of interventions. Non-opioid drugs, such as non-steroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs)/cyclooxygenase-2 (COX-2) inhibitors, gabapentin/pregabalin, N-methyl-D-aspartate (NMDA) receptor antagonists, and others. Opioids may be used at low doses associated with multimodal therapy or are restricted to cases where non-opioid multimodal analgesia is insufficient. We conclude that there is no consensus as to the best analgesic strategy to be implemented in the acute postoperative pain of laparoscopic cholecystectomy, which requires its applicability in an individualized way, based on the scientific evidence found in the literature. As contribution to medical learning and practice, we point out the theoretical enrichment of the analgesic drug options available for the therapy of postoperative pain in patients submitted to elective laparoscopic cholecystectomy, and alert the team to consider the adverse effects of the interventions implemented.


Subject(s)
Humans , Pain, Postoperative/drug therapy , Cholecystectomy, Laparoscopic/adverse effects , Acute Pain/drug therapy , Analgesics/therapeutic use , Controlled Clinical Trials as Topic , Pain Management/methods , Analgesia/methods
2.
Rev. bras. anestesiol ; 57(5): 465-475, set.-out. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-461655

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O remifentanil é um opióide com início e término de ação rápidos, cujo uso em procedimentos de curta duração vem se propagando nos últimos anos. Entre os efeitos colaterais descritos, há relatos de bradicardia e assistolia. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos desse fármaco na condução e refratariedade cardíaca, em humanos. MÉTODO: Estudo prospectivo de 16 pacientes, entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos, ASA I a III, submetidos a estudo eletrofisiológico intracardíaco eletivo. Foram excluídos os pacientes com doença do nódulo sinoatrial e os portadores de bloqueios cardíacos graves. No laboratório de eletrofisiologia, os pacientes foram inicialmente sedados com midazolam (0,03 mg.kg-1), após 5 minutos (M0) avaliou-se o grau de sedação de intensidade de dor, pressões arteriais sistólica e diastólica, freqüências cardíaca e respiratória e saturação de oxigênio. O eletrofisiologista avaliou as variáveis de condução cardíaca (duração do QRS, intervalos AA, AH, HV e PA), o tempo de recuperação do nódulo sinoatrial e as variáveis de refratariedade cardíaca (período refratário do átrio direito, período refratário do ventrículo direito e período refratário do nódulo atrioventricular). Após as medidas iniciais o remifentanil foi introduzido (bolus de 0,5 μg.kg-1 + infusão de 0,05 μg.kg-1.min-1) e após 20 minutos as mesmas variáveis foram reavaliadas (M1). RESULTADOS: Observou-se diminuição das pressões sistólica e diastólica (p = 0,0001) entre M0 e M1, sem diferença estatística significativa da freqüência respiratória ou da saturação de oxigênio. Houve aumento do intervalo átrio-His (p = 0,006) e do tempo de recuperação do nódulo sinoatrial (p = 0,0004), do período refratário do átrio direito (p = 0,001) e do período refratário do nódulo atrioventricular (p = 0,0001), porém não houve diminuição da freqüência cardíaca basal entre M0 e M1. CONCLUSÕES: O remifentanil alterou as variáveis eletrofisiológicas cardíacas,...


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Remifentanil is an opiod with fast onset of action and short acting, and its use in short-duration procedures has increased in the last few years. Bradycardia and asystole are among the side effects reported. The objective of this study was to evaluate the effects of this drug in cardiac conduction and refractory period in human beings. METHODS: A prospective study with 16 patients, ages 18 to 65, both genders, ASA I to III, undergoing elective intracardiac electrophysiological study, was undertaken. Patients with disorders of the sinoatrial node and those with severe cardiac blocks were excluded. In the laboratory of electrophysiology, patients were sedated with midazolam (0.03 mg.kg-1) after 5 minutes the degree of sedation and degree of pain, systolic and diastolic blood pressure, heart rate and respiratory rate, and oxygen saturation were evaluated. The electrophysiologist evaluated cardiac conduction (duration of the QRS complex, and AA, AH, HV, and PA intervals), duration of sinoatrial node recovery, and cardiac refractory period (refractory period of the right atrium, right ventricle, and atrioventricular node). After the initial measurements, remifentanil was administered (bolus of 0.5 μg.kg-1 + infusion of 0.05 μg.kg-1.min-1) and, after 20 minutes, the same parameters were evaluated. RESULTS: There was a reduction in systolic and diastolic blood pressure (p = 0.0001) between M0 and M1, and significant differences in respiratory rate and oxygen saturation, which were not statistically significant. The atrium-His interval (p = 0.006), recovery time of the sinoatrial node (p = 0.0004), refractory period of the right atrium (p = 0.001), and refractory period of the sinoatrial node (p = 0.0001) were all increased; however, there were no differences in heart rate between M0 and M1. CONCLUSIONS: Remifentanil changes cardiac electrophysiological parameters and, in doses higher than the ones used in this study,...


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El remifentanil es un opioide con inicio y fin de acción rápidos, cuyo uso en procedimientos de corta duración se ha venido propagando en los últimos años. Entre los efectos colaterales descritos, hay relatos de bradicardia y asistolia. El objetivo de este estudio fue evaluar los efectos de este fármaco en la conducción y refractariedad cardíaca, en humanos. MÉTODO: Estudio prospectivo de 16 pacientes, entre 18 y 65 años, de ambos sexos, ASA I a III, que se sometieron a estudio electrofisiológico intra cardiaco electivo. Se excluyeron pacientes con enfermedades del nódulo sino-atrial y los portadores de bloqueos cardíacos graves. En el laboratorio de electrofisiologia, los pacientes fueron inicialmente sedados con midazolam (0,03 mg.kg-1), 5 minutos después (M0) se evaluó el grado de sedación e intensidad de dolor, presiones arteriales sistólica y diastólica, frecuencias cardíaca y respiratoria y saturación de oxígeno. El electrofisiologista evaluó las variables de conducción cardíaca (duración del QRS, intervalos AA, AH, HV y PA), el tiempo de recuperación del nódulo sino-atrial y las variables de refractariedad cardíaca (período refractario del atrio derecho, período refractario del ventrículo derecho y período refractario del nódulo atrio ventricular). Después de las medidas iniciales el remifentanil fue introducido (bolo de 0,5 μg.kg-1 + infusión de 0,05 μg.kg-1.min-1) y después de 20 minutos las mismas variables fueron evaluadas nuevamente (M1). RESULTADOS: Se observó disminución de las presiones sistólica y diastólica (p = 0.0001) entre M0 y M1, sin diferencia estadística significativa de la frecuencia respiratoria o de la saturación de oxígeno. Hubo aumento del intervalo atrio-His (p = 0,006) y del tiempo de recuperación del nódulo sino-atrial (p = 0,0004), del período refractario del atrio derecho (p = 0,001) y del período refractario del nódulo atrio ventricular (p = 0,0001), pero no hubo disminución...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Analgesics, Opioid/adverse effects , Analgesics, Opioid/pharmacology , Bradycardia , Heart Arrest , Thoracic Surgery
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL